Sinopse:
Resenha:
“A vida, entendeu, era bem parecida com uma música. No começo, há mistério, e no final, confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena.”
Os capítulos são divididos entre os personagens: Ronnie, Steve, que é o pai dela, Will, o moço por quem ela se apaixona e Marcos, amigo “barra pesada” dela.
Após a separação Steve se afastou dos filhos, deixando eles com a sua ex esposa. Tentando uma reaproximação, 3 anos depois ele chama os filhos para passar as férias na sua nova casa.
“Nós não somos perfeitos, nenhum de nós. Nós cometemos erros, estragamos tudo mas depois perdoamos e seguimos em frente.”
Seus filhos são Ronnie, uma adolescente rebelde, foi acusada de roubo na sua cidade, vivia em festas e era muito amargurada pela separação dos pais e Jonah, o mais novinho, falante e carinhoso.
Steve é um ex pianista que passa a dividir sua vida em cuidar dos filhos e ajudar na restauração da igreja local, que foi destruída por um incêndio do qual ele foi acusado de ser o autor.
“…a música sempre lhe fora muito mais uma maneira de se afastar da realidade do que se inserir nela.”
Jonah se aproxima e se diverte com o pai, enquanto Ronnie conhece a cidade e faz novos amigos o mais longe possível deles.
Ronnie conheceu a Blaze, que namorava Marcos, um rapaz que amava brincar com fogo se exibindo e causando problemas e também conheceu Will, que se encanta por ela e passa a tentar conquistar seu coração “gelado”.
“Ela havia se tornado parte da sua vida – e, de varias maneiras, era a melhor parte.”
“Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém.”
Em um cenário lindíssimo, cheio de mar, areia da praia, com o sol nascendo e se pondo, a mensagem do livro vai muito além de um romance, como eu esperava. Ele aborda os caminhos que a rebeldia pode nos levar, o amor incondicional dos pais, os erros que cometemos pensando acertar, as escolhas bem feitas, mas o principal, para mim foi aproveitar quem amamos, sabendo que eles vão falhar, como nós também falharemos, porque a vida é curta demais pra guardar ressentimentos, ela não para pra esperar nossas mágoas passarem e não temos como saber quando será a nossa última chance de perdoar.