Sinopse:
Lucinda Riley já vendeu mais de 8 milhões de livros no mundo. “Com uma história repleta de surpresas e personagens fascinantes, Lucinda Riley nos leva para o meio de um conflito entre três gerações.” – Lancashire Evening Post Trinta anos se passaram desde que Greta deixou de morar no solar Marchmont, uma bela e majestosa residência na região rural do País de Gales. A convite de seu velho amigo David, ela decide retornar ao lugar para comemorar o Natal. Porém, devido a um acidente de carro, Greta não tem mais lembranças da época em que vivia na propriedade, assim como de boa parte de seu passado. Durante uma caminhada pela paisagem invernal de Marchmont, ela encontra uma sepultura no bosque, e a inscrição na lápide coberta de neve se torna a fagulha que a ajudará a recuperar a memória. Contudo, relembrar o passado também significa reviver segredos dolorosos e muito bem guardados, como o motivo para Greta ter fugido do solar, quem ela era antes do acidente e o que aconteceu com sua filha, Cheska, uma jovem de beleza angelical... mas que esconde um lado sombrio. Da aclamada autora da série As Sete Irmãs, A árvore dos anjos é uma história tocante sobre amores e perdas, sobre como nossas escolhas de vida podem tanto definir quem somos como permitir um novo começo.
Resenha:
O amor é uma coisa muito estranha… ele pode modificar sua vida e levá-la a fazer coisas que, à luz fria do dia, você saberia que estavam erradas. (Página 239)
É Natal e Greta estava com seu amigo David na casa que viveu quando era jovem. Após uma tragédia, ela passou um tempo em coma e mesmo muitos anos depois a sua memória não voltou, ela não se lembrava de nada antes do acidente. David achava que voltar a ajudaria a lembrar. E ele estava certo, estar ali despertou lembranças e com a ajuda dele para juntar alguns pedaços, ela começou a se lembrar.
Junto com eles viajamos no tempo em capítulos narrados por Greta, sua filha Cheska e sua neta Ava. Três gerações que, embora fossem da mesma família, eram completamente diferentes.
Greta teve uma infância complicada. Ainda jovem foi obrigada a cuidar de si. Para se sustentar, dançava em uma boate. Não se orgulhava do trabalho, mas foi o único que arranjou. Lá ela conheceu David, apaixonado por ela desde o primeiro momento, mas ela não retribuía o sentimento.
Jovem, inocente e precipitada, suas escolhas a tornaram uma mãe solteira e abandonada. Ela contou com a ajuda do pobre David que, maluco por ela, não mediu esforços para garantir que ela se sentisse segura.
Toda a meiguice que antes a levaram a ter problemas desaparecera. Embora isto significasse ficar a salvo de qualquer outra mágoa, também significava viver raros momentos de alegria. (Páginas 244 e 245)
Mas ele não fazia ideia do que estava trazendo para a sua vida.
Greta se envolveu com o tio de David, por ser conveniente para ambos e passou a fazer parte da família.
Todas as vezes que ela pode fazer novas escolhas, ela continuava a escolher errado, envolvendo a sua filha, Cheska, em tudo.
David sempre esteve com ela e agora também estava com Cheska.
Sem saber, Cheska seguiu os passos da mãe engravidando muito jovem. Também sozinha, foi responsável pela sua cota de decisões precipitadas que a levaram à abandonar Ava, sua filha. Algo ainda ia além com Cheska, pois desde criança demonstrava uma dupla personalidade que a dividia entre uma menina doce com uma criatura misteriosa e perigosa.
Ava cresceu aos cuidados da família de David. Separada da loucura da sua mãe e sua avó, a menina era um poço de maturidade.
Quando o destino resolveu unir as três gerações, foi devastador. Tudo que David tinha foi abalado e boa parte destruído.
Ela era capaz de virar qualquer situação a seu favor e fazer todos acreditarem nela. (Página 477)
Com tanta história trágica para recordar, Greta irá preferir não ter se lembrado de nada.
Como pode uma paixão causar tanta destruição? David precisou pensar rápido e tomar algumas decisões difíceis para devolver o equilíbrio para a sua vida e garantir um futuro melhor para Ava.
Uma história comovente sobre família, amor, traição, começos, meios, fins e recomeços. Viajar pelo passado de Greta me abalou, desestruturou e destruiu o meu psicológico. A Lucinda possui o dom de me fazer amar, odiar e amar de novo os mesmos personagens no decorrer das suas histórias. O toque de realidade foi tão intenso que liguei a história com casos pessoais e vivi cada capítulo como se estivesse cutucando uma ferida. Foi uma leitura que brincou com os meus sentimentos. Não sei como ela consegue isso, mas mesmo sabendo que irei sofrer, desejo ler tudo que essa mulher escreve.
Eu recomendo a leitura, só deixo um alerta… essa leitura vai bater seus sentimentos no liquidificador, mas não irá terminar antes de colocá-los nos seus devidos lugares.
… nada nunca é tão ruim quanto parece! (Página 42)
Já conheciam a autora? Quando vi que esse livro ela dela, precisei conferir. Quem ainda não conhece, leia logo!rs Sério! Vale muito a pena. E se já conhece, qual obra dela me recomenda?
Beijos
Má ♡