“Se procurar bem, você acaba encontrando
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável) da vida.”
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira (MG), em 1992. Um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos e – sem favor algum – um dos grandes nomes da poesia do século XX em qualquer idioma, estreou na literatura em 1930, com os versos de Alguma poesia, e nos cinquenta anos seguintes publicou diversas obras fundamentais em versos e prosas, como Sentimento do mundo, A rosa do povo, Contos de aprendiz, Claro enigma, As impurezas do branco, entre outros. Trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro, para onde se mudou em 1934. Também teve grande atuação como cronista em jornais como Correio da Manhã e Jornal do Brasil, nos quais alternava textos de aguda observação social com peças mais livres e ficcionais. Consagrado, estudado e admirado por leitores de todas as idades, Drummond morreu no Rio de Janeiro em 1987, aos 84 anos.
Essa fofura de livro traz poemas de Carlos Drummond de Andrade sobre o amor.
Com ilustrações lindíssimas de Nik Neves.
“O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.”
“A gente sempre se amando
nem vê o tempo passar.
O amor vai-nos ensinando
que é sempre tempo de amar.”
“Quero que fiques boa depressa
de alegria ou qualquer dor,
mais que nunca sares dessa
doença de amar-me, Amor!”
A leitura é deliciosa e foi uma dos livros mais lindos que já. Acho que ele precisa estar na sua estante! ;*)