Sinopse:
Carolina do Norte, 1973.
O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Resenha:
As pessoas pensam que o primeiro amor é fofo
e que fica ainda mais fofo depois que passa. No entanto, essa primeira mágoa é sempre a mais dolorosa, a que demora mais para cicatrizar e que deixa a cicatriz mais visível. O que há de fofo nisso?
A história é narrada por Devin, que hoje maduro, divide experiências da sua juventude.
Tudo ia bem. Apaixonado pela namorada Wendy, estudavam e trabalhavam na mesma universidade. Quando novas oportunidades surgem para Wendy, ele se sente perdido, abandonado. Ela fez promessas, nas quais ele acreditou, mas namoro à distância é sempre complicado.
Até que Devin encontra um anúncio que diz “Trabalhe no Paraíso“. Era tudo o que ele precisava para amenizar a saudade da namorada.
O amor não correspondido tem sua atração para os jovens.
O emprego era em um parque de diversões chamado Joyland. Lá havia um pouco de tudo e como funcionário, ele fazia de tudo. E entre um serviço e outro, Devin fez grandes amizades, o Tom e a Erin, um casal que o acolheu. Os três trabalhavam juntos e passavam as suas folgas juntos também. Joyland se tornou mais que um emprego para Dev, foi o seu refúgio.
Em um mundo triste e sombrio, somos uma verdadeira ilha de felicidade.
Mas os ensinamentos estavam apenas começando. O caso Linda Grey deixou Dev obcecado. Assassinada por um serial killer dentro do parque, seu caso não foi resolvido, já que o assassino não foi encontrado. Diziam que o espírito dela ainda estaria preso no parque. Dev não entendia sobre religiões, não acreditava em fantasmas… ele mal sabia o que fazer da própria vida, mas fosse espírito ou lenda, o fato é que Linda ajudou a manter ele ocupado e seus pensamentos não estavam mais apenas em Wendy, que agora fazia parte do seu passado.
Quando se tem 21 anos, a vida é um mapa rodoviário.
Só quando se chega aos 25, mais ou menos, é que se começa a desconfiar que estávamos olhando o mapa de cabeça para baixo, e apenas aos 40 temos certeza disso. Quando se chega aos 60, vai por mim, já se está completamente perdido.
As experiências em Joyland foram um imenso aprendizado. Duas crianças cruzaram o caminho de Devin, transformando tudo que ele acreditava e mostrando o que ele nem ao menos conhecia. Com a ajuda de sua amiga Erin, Dev descobre pistas preciosas para o caso de Linda, que o fazem mergulhar de cabeça, se enrolando no mistério de uma forma significativa. Dev vai além do que a polícia foi e acaba colocando ele e os que estavam com ele em perigo. As circunstâncias fazem Dev olhar para o sobrenatural de uma forma diferente e compreender que algumas missões são curtas e precisamos lidar com perdas.
Mesmo quando as lembranças machucam, é difícil esquecer.
Talvez seja ainda mais difícil quando machuca.
Eu esperei sentir medo nessa leitura, sou cagona e assumo, nunca neguei aqui!rs Mas Joyland não pode ser chamado de um suspense sobrenatural, não somente isso. O autor questiona religiões, lidando com fatos, mas no final me trouxe a mensagem que quando em nossos corações há bondade, boa intenção, o universo conspira a nosso favor. Seja qual for a sua crença, o amor é a linguagem universal e Dev viveu esse amor em cada página. A leitura abriu a minha mente. Eu recomendo, para que abra mais mentes por aí. E sim, me apaixonei por Stephen King, o cara consegue ser trágico e cômico no mesmo parágrafo! Agradeço por todos que me recomendaram!
O que acharam? Não quero instigar nada por aqui… mentira!haha Leiam! Por favor! 😉