Misery

Stephen King

Editora: Suma de Letras

Páginas: 326

Ano: 2014

Sinopse:

Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkes era perigosamente louca. Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.

Eu insisto no Stephen King graças ao querido @fred_als que fica me presenteando com os livros dele. 😂😍 Mas nunca vivi uma história de amor e ódio tão equilibrada com um autor.

Ele alterna passado e presente, às vezes até no mesmo capítulo. Fico perdida e tonta. Mas é um pecado não conhecer suas histórias. O cara não leva o título de rei por acaso.

Misery foi uma surpresa muito agradável.

Na história conhecemos um autor famoso, que sofreu um acidente de carro e quem o encontra é uma fã obcecada. Só que ela também é maluca/psicótica/deusmelivreeguarde.

Em vez de levá-lo para um hospital, o leva para sua casa. Como é enfermeira, trata de todos os ferimentos.

Quando ele finalmente fica consciente, se vê sequestrado. A fã encontrou um manuscrito nas suas coisas e não ficou contente com o fim de um personagem querido. Obriga o autor a reescrever a história e de uma forma que a surpreenda, agrade e seja coerente, ela não aceita pontas soltas.

Seria muito cômico se a mulher não fosse mais forte que ele, mesmo que ele estivesse em condições normais. Com algum tipo de bipolaridade, o temperamento dela alterna em agrada-lo e torntura-lo caso ele não aja da maneira que ela deseja. O problema é que com uma mente tão perturbada como a dela, é difícil saber como agir.

Quando os ferimentos ficam melhores, ele passa a tentar engana-la para fugir. O lugar é isolado de tudo, mas já se passaram meses e o autor cansa de esperar que alguém venha atrás dele. Como alguém famoso some e ninguém o procura? Ele decide arriscar sair e encontrar ajuda. Só que não é uma tarefa fácil, ja que a sua fã número um pode até ser maluca, mas é extremamente esperta e não parece ser inexperiente no quesito assassinato.

Eu ainda não decidi se gostei do final, mas é um baita livrão. King subiu no meu conceito.

Publicado em: 29/07/2020

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