Sinopse:
Edição especial em capa dura e pintura trilateral. O visconde que me amavafoi finalista do prêmio RITA. Os livros de Julia Quinn já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos, sendo mais de 3,5 milhões da série Os Bridgertons, que foi adaptada pela Netflix. Anthony Bridgerton herdou o título de visconde aos 18 anos, depois da morte repentina de seu pai. Na década seguinte, dividiu seu tempo entre as responsabilidades perante a família e a busca do prazer sensual – atividade que lhe conferiu a fama de Libertino (com “L” maiúsculo). Agora, ele é o solteiro mais cobiçado da temporada de 1814... e está pensando em se casar. O visconde que me amava é um dos livros mais queridos dos leitores de romance de época. Além de protagonistas apaixonantes, traz cenas memoráveis, envolvendo abelhas e um jogo de pall mall que mostra muito bem o lado competitivo da família Bridgerton. Esta edição especial, em formato pequeno e capa dura, vem para atender aos pedidos dos fãs da série, depois do sucesso da versão comemorativa do primeiro volume, O duque e eu.
– A senhorita é uma ameaça à sociedade.
Esse é o segundo livro da série Os Bridgertons, que conta o romance de cada um dos 8 irmãos da família. É importante ler na sequência para evitar spoilers. Leia a resenha do primeiro livro aqui.
Na história vamos conhecer um pouco mais sobre Anthony, o irmão mais velho.
Embora casar parecesse algo inevitável no período em que viviam, ele possuía necessidade de encontrar uma esposa, já que como primogênito, era o maior responsável para tomar todas as decisões, cuidar da herança e da família, na ausência do falecido pai.
Perdê-lo de maneira tão repentina e improvável, acabou lhe gerando um trauma: ele acreditava que também morreria jovem.
Segurou o quanto pode procurar uma esposa, mas quando começou a se movimentar, estava decidido a encontrar alguém que preenchesse todos os requisitos que criara, sua única objeção era o amor. Ela deveria estar ciente que jamais seria amada pelo marido e o motivo, guardava para ele: não gostaria que outra pessoa sofresse como sua mãe quando perdera o pai. Nessa parte me senti incomodada com o nome do livro, porque ou seria um imenso spoiler ou não faria sentido. E embora já tenha minha opinião, vou deixar para cada leitor descobrir a sua.
A dama que parecia mais aceitável tinha uma irmã mais velha superprotetora que, conhecendo a fama de libertino dele, não era a favor do casamento. O que eu achei fofo, cada um a sua maneira vivia o drama de se sentir responsável pela família. E já vou explicar o motivo.
A irmã em questão é Kate. O seu pai casou novamente após o falecimento da mãe. Ainda era muito nova, por isso considerava a madrasta como mãe. Pouco depois de ganhar uma irmã, o pai também falecera, deixando as três sozinhas no mundo. Com as despesas, precisavam que as duas meninas encontrasse maridos com boa condição financeira. Kate já passara da idade do que a sociedade considerava ideal para casamentos, mas as chances da irmã mais nova ainda existiam e eram favoráveis em tudo que precisava ser. Mas a responsabilidade para com a felicidade da irmã estava acima de qualquer coisa. Por isso, mesmo Anthony sendo a melhor opção, Kate estava disposta a não aprovar o casamento. E sabia que a irmãzinha levava sua opinião em consideração.
Percebendo a resistência de Kate, Anthony ficou ainda mais obcecado em pedir sua irmã em casamento, o que os fez passar a se encontrar com frequência. Eles são tão parecidos, que deixam a narrativa cômica.
Não há nada como uma pitada de competição para despertar o pior num homem – ou o melhor numa mulher.
Mas foi um mal-entendido que decidiu o desfecho de seus destinos.
A lembrança dela nunca fazia justiça à encantadora realidade de suas feições.
É uma história linda, sobre superar os próprios temores os enfrentando.