Sinopse:
Órfã de pai e mãe, Pollyanna, uma menina de 11 anos, é acolhida pela tia Polly, sua única parente viva. Rica, porém triste e rancorosa, a tia é desprovida de compressão e afetividade, e recebe a menina em sua casa como um dever. Pollyanna, por sua vez, é uma menina encantadora, que a todos conquista com sua paixão pela vida e pelas pessoas, seu otimismo, sua alegria de viver.
Pollyanna é uma garota de 11 anos, que perdeu a mãe ainda pequena e foi criada pelo pai. Após a morte dele, se vê na condição de morar com sua única parente, a irmã de sua mãe, Tia Polly, que Pollyanna desconhecia até então.
A hospedagem da garota traz um desconforto para sua tia, por ser uma mulher rígida, que vive unicamente com seus empregados. À princípio, ela encara a criação de Pollyanna apenas como uma obrigação e pretende ser bastante severa, mas logo após a chegada da menina na casa tudo começa a se transformar, inclusive a postura da tia.
“Existiam algumas pessoas que lamentavam abertamente a sua vida solitária, aconselhando-a a cultivar amigos e companhias, mas ela rejeitava todos os conselhos. Não era solitária, dizia ela. Gostava de estar só.” (Página 10)
Em contrapartida, Pollyanna é o oposto, apesar dos infortúnios que a vida lhe apresenta segue sempre com entusiasmo e felicidade. Isso, graças ao “jogo do contente”, uma lição deixada por seu pai, que consiste em encontrar em tudo, mesmo nas coisas tristes, algum motivo para ficar feliz. Como quando ela recebeu de presente um par de muletas e ficou contente por não precisar delas. Com essa alegria, Pollyanna contagia todos que passam por seu caminho e logo convence muita gente a participar do seu jogo.
“Veja, quando você está procurando coisas para ficar contente, você se esquece das outras.” (Página 33)
Pollyanna foi publicado originalmente em 1913, se tornou um clássico da literatura infanto juvenil e possui algumas adaptações para o cinema, inclusive inspirou a novela As aventuras de Poliana, exibida aqui no Brasil.
Apesar de ser um clássico ainda não tinha lido essa história e fiquei simplesmente encantada. É um livro leve e muito bem escrito, trazendo diversas reflexões. Vou deixar aqui um trecho que destaquei por ter me tocado bastante.
“Pollyanna estava muito triste, porque sabia que ia ser muito difícil dizer ao Jimmy, no dia seguinte, que as senhoras da caridade haviam decidido que era preferível enviar dinheiro para os meninos da Índia a criar um menino da sua própria cidade. Pollyanna pensava que era bom enviar dinheiro para os países mais pobres mas elas haviam agido como se os meninos daqui não tivessem importância e só fossem dignos de cuidado os meninos de países distantes.” (Páginas 81 e 82)
A Pollyanna é uma personagem apaixonante, com personalidade única e que cativa todos ao seu redor. Mesmo com as adversidades da vida ela se mantém otimista e nunca deixa de acreditar na bondade das pessoas. O livro possui uma mensagem muito linda sobre a importância de enxergar o lado bom das coisas. Acho que todos deveriam conhecer essa história.
“Brincar ao ar livre, ler para mim mesma, conhecer todas as casas e as pessoas que vivem nas lindas ruas por onde passei ontem. É isto que eu chamo de viver, tia Polly. Só respirar não é viver!” (Página 43)
O box está incrível e super fofo. Inclui Pollyanna e Pollyanna moça, que foi publicado dois anos após o primeiro. Em breve terá resenha dele também. Já estou ansiosa para descobrir quais aventuras aguardam Pollyanna na adolescência.