Sinopse:
Primeiro livro da mais nova série de Holly Black. Conheça a impressionante história de uma garota mortal que se vê presa em uma teia de intrigas reais. Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Mas muitos do povo das Fadas desprezam os humanos. Especialmente o Príncipe Cardan, o filho mais jovem, mais bonito e mais cruel do Grande Rei. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiá-lo... e enfrentar as consequências. Envolvida em intrigas e traições do palácio, Jude descobre sua própria capacidade para truques e derramamento de sangue. Mas, com a ameaça de uma guerra civil e o Reino das Fadas por um fio, Jude precisará arriscar sua vida em uma perigosa aliança para salvar suas irmãs, e o próprio Reino. Com personagens únicos, reviravoltas inesperadas, e uma traição de tirar o fôlego, este livro vai deixar o leitor pedindo bis – querendo mergulhar de cabeça na continuação deste universo.
Se eu pudesse beijar os pés da Holly Black, eu o faria. Príncipe Cruel é maravilhoso.
“Feéricos são criaturas do crepúsculo, e eu me tornei uma também.”
O livro começa com um acontecimento chocante nos fazendo questionar qual será o plot principal da história. Os pais de Jude, Taryn e Vivienne são assassinados por uma criatura sombria, esse, alegando ser pai biológico de Vivienne, leva as meninas para viver em seu reino e cria-las como suas filhas.
“Em vez de sentir medo, eu poderia ser temida.”
Vivienne é uma feérica, descobrimos isso no momento em que os anos passam, e entramos de vez na narrativa principal do livro. O universo de Elfhame é maravilhoso, o mundo das fadas não poderia ser diferente, eu simplesmente amo a magia envolta da história, mas acredite, Vivienne, a feérica, não é a protagonista, e sim Jude, a irmã humana, que se sente descolada do universo que vive, e tem como grande objetivo se tornar uma guardiã da realeza, para provar o seu valor.
“Eu não desejo me sair bem no torneio como um dos feéricos. Eu quero ganhar. Não quero ser tratada com igualdade. Em meu coração, eu quero ser melhor que eles.”
Jude é muito boa com espadas, e com esse dom ela acredita que pode conquistar seu espaço em Elfhame sendo “útil”, já que na escola, sofre bullying dos jovens príncipes feéricos por ser mortal.
“Se eu não posso ser melhor que eles, vou me tornar algo muito pior.”
O começo da história me deixou bastante perplexa, quero evidenciar isso! Eu estava confusa com a situação de uma mortal ser a protagonista de um livro fantástico em um universo de fadas… Mas não demorou muito para que eu pudesse perceber que estava julgando Jude e Taryn da mesma forma que os feéricos.
“Eles falam sobre honra, mas se importam mesmo é com o poder. Sou boa o suficiente com uma lâmina e entendo de estratégia. Só preciso de uma oportunidade para provar meu valor.”
Jude é uma personagem emblemática, ela ama muito as irmãs, e é capaz de qualquer coisa para defende-las, e por conta disso, é muito fácil amá-la. Ela é uma personagem muito perspicaz, forte, perseverante e corajosa, porém sua sede e ambição a faz ter algumas atitudes controversas.
“Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude, Jude…”
Gostei muito dos personagens secundários, Vivienne, a irmã fada, é a típica menina rebelde, e foi a minha favorita do livro todo. E, uau, Holly Black conseguiu construir muito bem seus vilões hein? Dentro da história, existem dramas secundários também, coisas que ficam com uma ponta soltíssima para a sequência da trilogia.
“Eu não desejo me sair bem no torneio como um dos feéricos. Eu quero ganhar. Não quero ser tratada com igualdade. Em meu coração, eu quero ser melhor que eles “
O final é um show à parte, quando achamos que tudo terá uma conclusão, acontece o imprevisto, o desconhecido, uma festa de sangue e mortes inesperadas e sinceramente? Eu amo. Uma das melhoras fantasias YA que eu já li. E em breve, eu trarei resenha do segundo volume.