12 horas para dizer eu te amo 📸

Olivia Poulet & Laurence Dobiesz

Editora: Universo dos livros

Páginas: 384

Ano: 2023

Sinopse:

Emocionante, comovente e belamente construída, esta é uma história de amor contada de ambos os lados, com afeto, ternura e sensibilidade. Um romance que celebra o caos e o milagre daquilo que chamamos de amor… Após um grave acidente de trânsito, Pippa Gallagher é levada às pressas para o hospital. Enquanto jaz inconsciente, ela se lembra de fragmentos de sua história: o dia em que conheceu Steve Gallagher, seu melhor amigo e o homem que se tornaria o amor de sua vida; o desgosto que sentiu na noite do acidente, quando entrou no carro, seus olhos embaçados de lágrimas; a trajetória para se tornar atriz. Enquanto Pippa permanece inconsciente, Steve está sentado ao lado de sua cama, os olhos fixos no rosto pálido e imóvel de sua amada. Ele não faz ideia do local para o qual sua esposa estava indo quando sofreu o acidente. Nenhuma pista de por que ela se distraiu ao volante. Tudo o que sabe é que ela é o seu mundo. E que ele não estava lá quando ela mais precisou dele. Nas doze horas seguintes, Steve conta a Pippa todas as razões pelas quais ele a ama. Mas será que é tarde demais? Será que Pippa pode encontrar o caminho de volta para ele?

Esse livro é escrito por um casal, eu nunca havia lido um livro com dois autores, menos ainda um casal escrevendo uma história de amor. 

Nessa história somos apresentados a Steve e Pippa Gallagher, ao longo do livro é narrado desde o momento que eles se conhecem até o acidente. São muitos detalhes desses personagens, é como se fossemos removendo peça a peça de roupa até chegar na camada de pele. 

Porém, eu confesso que em alguns momentos tive que voltar um pouco para entender a narrativa, porque me perdia nos tempos e personagens.  

Além disso, diferente da usual narrativa e forma de escrever de apenas um autor, aqui vemos a mudança da forma de escrever entre a visão de Steve e Pippa. Outra experiência nova, não diria ruim, mas bastante diferente. 

Pippa tem uma personalidade excêntrica e muito extravagante, ela é aquela típica garota popular de colégios americanos que vemos em filmes e séries. Uma amante das artes, ela consegue facilmente se apresentar em um palco em uma peça de teatro, e tem como objetivo de vida ser uma atriz. 

Já Steve é seu completo oposto, um rapaz muito tímido e retraído, eles se cruzam pela primeira vez na coxia onde ele estava trabalhando na produção e Pippa como atriz, ela estava nervosa e eles conversaram algumas poucas palavras. O suficiente para o nosso menino Steve se apaixonar por essa garota. 

No decorrer do livro vai mostrando o reencontro deles, em uma festa que Steve foi para fotografar e lá estava esse amor do passado, e todo o desenvolvimento do relacionamento deles. Steve é um fofo, um cavalheiro e respeitoso. E ele respeita cada limite deles, fazendo de tudo para se aproximar dela e fazer parte do seu mundo. 

Pippa vai embora para NY, por uma oportunidade única na Broadway, e eles voltam a se afastar. Até aquele momento, eram apenas amigos. Mas tudo muda quando ela está do outro lado do Atlantico.  

Porém tudo volta a mudar de novo quando Pippa sofre o acidente de carro, e passamos inúmeras páginas e capítulos tentando entender o porquê do acidente e de ela estar naquele lugar naquele momento. 

O livro é contado no presente e no passado, por ambas as visões (no passado, claro! Dado que Pippa está desacordada no hospital). Vemos o começo do namoro, o casamento, a relação dela com os pais e até as tentativas de gravidez. 

Um livro com muitas camadas, como disse no começo, que só precisa de calma na leitura para não se frustrar (quem dera eu soubesse disso no começo, haha). 

Esse foi meu 10º livro do ano, e o 1º que eu tive quase que me obrigar a ler. Detesto fazer esse tipo de resenha, mas a verdade precisa ser dita, não é mesmo? 

Não estou aqui para dizer que seja um livro ruim, ao contrário, é legal. Mas não me prendeu e eu tinha que fazer um esforço maior para conseguir me concentrar e ler. 

Levei mais tempo que o de costume, e sentia um pouco de sono o que me deixava perdida em diversos momentos. 

Para quem gosta de uma leitura mais detalhada, é um livro de mão cheia, para mim que gosto de mais agitação, foi um pouco frustrante. 

Publicado em: 02/05/2024

01 Comentário

  1. Marina Mafra04 maio, 2024Responder

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