Sinopse:
Entre frequentar aulas noturnas para seu MBA e seu emprego exigente numa empresa de cruzeiros, a gerente de marketing Henley Evans mal tem tempo para si mesma, quanto mais para família, amigos ou, pior ainda, namorar. Entretanto, quando ela entra na lista de candidatos para a promoção de seus sonhos, todos os seus sacrifícios parecem enfim valer a pena. O único problema é que Graeme Crawford-Collins, o gerente remoto de redes sociais – e também a pedra no sapato de Henley – também está na disputa pela promoção. Embora eles nunca tenham se encontrado pessoalmente, suas batalhas épicas por e-mail são lendárias no escritório. Para esboçar a proposta que decidirá o vencedor da disputa, ambos precisarão embarcar em um cruzeiro rumo às Ilhas Galápagos… juntos. À medida que eles se sentem cada vez mais atraídos um pelo outro e a linha entre desprezar e gostar se torna mais e mais tênue, Henley passa a questionar suas escolhas de vida. Afinal, qual é o sentido de trabalhar o tempo todo se você nunca vive de fato?
Rivais a bordo
Rivais a bordo é um livro super envolvente e literalmente paradisíaco. Nesse livro temos 2 personagens principais, que estão concorrendo entre si para uma vaga de diretor(a) de marketing digital.
Inicialmente, são os personagens: Henley Evans, uma mulher 25+ com diversos sonhos profissionais e cheia de planos bem planos para ser uma diretora até os 30 anos. E temos Graeme Crawford-Collins, um homem que trabalha remoto como gerente de mídias sociais que não sabemos nada. Mas sabemos que Henley o odeia.
Henley está empenhada no trabalho, fazendo diversas horas extras e sempre atendendo os caprichos do chefe embuste em busca de um reconhecimento com uma promoção. E então, surge a tal vaga para diretora, e ela é chamada na sala do chefe para ouvir que está dentre a lista de pessoas para vaga. Mas como assim uma lista? Sim, uma lista! Para infelicidade da nossa protagonista, ela concorrerá a vaga contra Graeme.
O chefe embuste de ambos tem uma ideia mágica, como eles nunca tiveram a bordo de nenhum navio da empresa, eles irão para Galápagos (roteiro que está em queda) para criar um plano usando marketing digital para vender o roteiro.
Logo, nossa protagonista fica em pânico, dado que ela não conhece nada do vilão e inimigo de trabalho com quem disputará a vaga. Inclusive, ela nunca o viu pessoalmente. Agora ela precisa a todo custo acabar com Graeme e conseguir a vaga dos sonhos.
A bordo do navio
Assim que Henley chega ao navio, ela inicia a busca por Graeme. Apesar de nunca ter o visto pessoalmente, ela o conhece por fotos. Mas nada dele no embarque do navio e nos botes.
Porém, alguns minutos após a chegada no navio, ela o encontra conversando com a pessoa responsável pela embarcação. E se depara com uma pessoa muito diferente do que ela esperava encontrar dado as interações digitais.
Primeiramente: Graeme é um homem absurdamente lindo e charmoso, além disso, é extremamente gentil e educado. Como concorrer com ele? Dado que à primeira vista ela já está encantada?
Mas nossa heroína não se deixa abater, e segue seu plano de entender os hábitos e desenvolver um plano de sucesso. Porém, ela se vê obrigada a ter que conviver com Graeme diariamente, em todos os passeios que existem no roteiro. E quanto mais ela convive com ele, mas fica confusa com seus sentimentos.
Graeme é um gerente de redes sociais sem mídias sociais, logo demoramos muito a entender direito quem ele é ou o que se passa com ele. No entanto, é obvio que Henley fez uma leitura muito equivocada desse homem. Porque é atencioso, generoso, bondoso e claramente quer o bem dela.
Enquanto nossa protagonista só pensa em como o derrotar, Graeme claramente está apreciando a viagem e deixando as coisas acontecerem. E nem preciso dizer que isso deixa Henley louca. Ele realmente se importa com ela, um exemplo disso é quando ele percebe que ela não sabe nadar, menos ainda a mergulhar.
E sem pensar duas vezes, ele a leva para um lugar mais reservado para que ela aprenda a mergulhar com snorkel. Sem entender ou não se pode confiar em Graeme, Henley começa ficar muito confusa com todos os sentimentos que têm por ele.
Um romance leve, pouco apimentado e bastante clichê
Mas retrata muito bem a realidade de uma mulher no ambiente corporativo, cheia de medos e fazendo o dobro do esperado para se manter empregada.
Apesar de apaixonada por Graeme, e doida para se entregar a essa paixão, o medo de colocar em risco tudo que conseguiu na empresa a trava.
No decorrer do livro é notório o poder da autoconfiança, dos amigos, da família e do amor. Mulheres precisam do seu espaço seguro no trabalho, e nem sempre isso acontece.
Em um mundo paternalista, é muito complicado ser uma mulher que quer acender ao topo. O livro é um romance, não é um livro de lutas feministas (isso é bem pano de fundo).
Gosto e fácil de ler, consegue distrair a cabeça e nos fazer suspirar. Indico super ‘Rivais a bordo’!
Minha avaliação amadora é: ⭐️⭐️⭐️⭐