Até breve
“E mais uma vez estamos aqui
Dizendo até breve e nem sabemos se será breve
A sensação é de sentir meu coração sendo arrancado de mim
E afastado de forma cruel e fria
Fico memorizando cada imagem dele
Pra quando a saudade apertar eu ter um motivo pra viver
Vivo pra vê-lo de novo, mesmo sem saber se vou
Vivo pra brigar com essa droga de destino
Que insiste em nos encontrar pra apenas nos certificar que não estamos juntos
Não sou do tipo que briga com a ordem natural das coisas
Mas se não é pra ser, por que nos encontramos?
Por que ter que sempre ver ele partindo?
Por que me machucar desse jeito?
Como uma ferida que nunca fica boa?!
Ele é o meu carma, a minha dor mais insuportável,
A certeza de que nunca serei feliz se não for nos seus braços
E mesmo assim só consigo agradecer
Ainda mais agora, que recém me despedi
Com seu gosto ainda nos meus lábios,
Seu maravilhoso cheiro em mim,
Ainda sentindo o calor que se forma quando estamos juntos,
A lembrança forte dos seus olhinhos me encarando
E até sorrindo ao me beijar,
Da sua boca tão bem desenhada e doce…
Com tanto dele em mim, até que faz sentido
Pois ainda que seja por dias, horas, minutos…
Qualquer segundo com ele me mostra que eu nasci pra encontrá-lo
E quando estamos juntos, ele sabe,
O tempo para, lá se vai todo meu ar
E mesmo distante
Onde eu estiver, eu vou incondicionalmente o ‘coisar’,
Sim, coisar foi algo que inventamos
Quando notamos não ser o suficiente apenas amar!”
8 de agosto de 2016