Marissa Meyer descobriu a formula secreta de escrever a continuação de uma série, fazendo com que cada livro seguinte seja ainda melhor que o ultimo. É assim que me sinto ao finalizar esse terceiro volume.
“Porque, se havia uma coisa que Cress sabia sobre heróis, era que eles não resistiam a uma donzela em perigo. E ela era a própria definição de donzela em perigo.”
Cress é uma personagem bastante querida e que me cativou imensamente. Sua história é baseada no conto da Rapunzel, e me emocionou, chocou e conquistou. Uma garota trancada em um satélite praticamente a vida inteira, que tinha tudo para desistir da vida, mas que demonstra uma coragem e força inigualáveis.
“Talvez não exista destino. Talvez sejam só as oportunidades que recebemos e o que fazemos com elas.”
A narração da história se divide entre Cress, os tripulantes da Rampion 214 (Cinder, Scarlet…), Kai meu querido e alguns outros personagens. Acho fantástica essa jogada da Meyer, pois o leitor pode estar por dentro de todos os acontecimentos do livro.
“Ela tremeu. Estava tão perto dele, depois de estar a uma galáxia de distância.”
Alguns personagens me surpreenderam nesse livro. Nosso querido Capitão Thorne definitivamente ganhou meu coração e preciso ressaltar que ele foi um dos melhores personagens dessa parte da história.
“Não estamos no meio de uma guerra, estamos no comecinho. E eu vou acabar com ela.”
Intensidade é algo que corre solta nesse universo, e Meyer me deixou fascinada em conhecer mais uma versão completamente diferente de tudo o que eu já conhecia da Rapunzel até hoje. Loucamente ansiosa pelo ultimo volume dessa série que ganhou o meu coração.
“Sempre voltava ao amor. Mais do que liberdade, mais do que aceitação… Amor. Amor verdadeiro, como cantavam na segunda era. Do tipo que enchia a alma. O tipo que permitia gestos dramáticos e sacrifícios. O tipo irresistível e envolvente.”