Sinopse:
Nas profundezas das florestas do Maine, uma sinistra instituição abriga diversos adolescentes e crianças dados como desaparecidos nos EUA. Lá esses jovens passam os dias em meio a testes e procedimentos, coagidos por uma equipe de médicos e cuidadores que se dedicam a extrair toda a força de seus poderes paranormais. Não há escrúpulos. Não existe escape. Luke Ellis de doze anos, é o mais novo recruta. Em comparação com os outros, seus poderes são relativamente fracos, mas ele possui algo que é subestimando pelos funcionários do Instituto: uma inteligência muito acima da média. Quando Luke conhece Every Dixon, um garoto de dez anos com uma habilidade telepática impressionante, o jogo começa a virar. Enquanto isso, na cidadezinha de DuPray, na Carolina do Sul, o ex-policial Tim Jamieson consegue um emprego como vigia noturno, para trabalhar com o xerife local. Durante as madrugadas que passa andando pela cidade, Tim não imagina que está prestes a pegar o maior caso de sua vida.
Olá, me chamo Fred e hoje com muito entusiasmo começo a fazer parte da família Resenhando. Espero não decepcionar e indicar muito sci-fi, terror/horror e romance histórico. Meus gêneros preferidos.
Pra começar, escolhi uma das mais recentes publicações do mestre Stephen King. Espero que gostem.
A história começa apresentando Tim Jamieson, um ex-policial que viaja pelos Estados Unidos em busca de novos ares. De carona em carona, ele chega a cidadezinha de DuPray na Carolina do Sul. Sem intenção de ficar, mas precisando fazer uma grana, Tim consegue um emprego temporário de vigia noturno.
Conforme o tempo na cidadezinha passava, Tim caía em uma rotina tranquila. Além do emprego de vigia, conseguiu arrumar um bico no período da manhã e aos poucos ia ganhando a confiança dos moradores e do xerife, principalmente depois que ajudou uma vítima de assalto o que acabou rendendo até um convite pra fazer parte da polícia local.
Distante dali na cidade de Minneapolis, Luke Ellis, um garoto de 12 anos dotado de uma inteligência extraordinária e de uma leve habilidade de telecinese, é aprovado em mais de uma universidade. Isso chama a atenção do Instituto, uma organização secreta que tem interesse em crianças super dotadas. Então em uma madrugada, agentes do Instituto vão até a casa de Luke, assassinam seus pais, dopa o garoto e o sequestra. Ao acordar, Luke se vê em um quarto exatamente igual ao seu, mas sem janela. Preso, mas com liberdade pra andar por certas áreas do complexo do Instituto, Luke acaba conhecendo outras crianças dotadas de habilidades ainda mais impressionantes que o dele. Entre eles estão Kalisha, Every e Nicky que acabam se tornando amigos.
No Instituto, as crianças passam por experimentos, são drogados e as vezes torturadas, tudo com o intuito de fazer com que o habilidade paranormal de cada criança possa chegar ao seu limite. Algumas acabam virando vegetais e os que resistem, são levados para a parte de trás do Instituto e nunca mais são vistas pelas crianças que ficam. Antes que eles possam ter um desses destinos, Luke, Kalisha, Every e Nicky começam a bolar um plano de fuga onde um deles possa escapar, procurar por ajudar, salvar os amigos que ficaram pra trás e expor todos os horrores que acontecem no Instituto.
Não, O Instituto não é nem de longe uma lembrança do que foi It, A Coisa e tão pouco você vá encontrar elementos de terror nele. Essa comparação na divulgação, pra mim foi feita de forma equivocada já que a única semelhança entre os dois livros está no fato dos protagonistas serem crianças. Até a relação entre esses personagens não chega a ser tão desenvolvida quanto em It, o que pode fazer você não se apegar tanto, mas ainda sim, Luke e sua turma conseguem te cativar.
Aqui Stephen King foge do sobrenatural e conta uma história um pouco mais pé no chão. Temas como telepatia e telecinese são abordadas de maneira mais críveis e em determinados momentos, há semelhanças com acontecimentos reais. Por exemplo os experimentos com crianças que me remeteram a casos reais feitos pelos nazistas antes e durante a 2a Guerra.
Outro fato que me chamou a atenção é que o King parece estar deixando o seu lado prolixo de lado. Apesar de ser um livro com um considerável número de páginas, ele não te cansa com informações desnecessárias e quando a história começa a querer ser enfadonha, algo acontece e te faz querer ler mais um bocado de páginas desenfreadamente.
Agora Stephen King e eu temos um problema: Os finais. Meu Deus, por quê ele faz isso?
Eu disse ali em cima que o livro conta uma história UM POUCO mais pé no chão. “Um pouco” porque Stephen King tinha tudo engatilhado pra fazer um final realista como todo o livro vinha sendo, mas não, ele tinha que chutar o balde e causar algo que se tivesse deixado de fora ou aproveitado de maneira mais coerente, teria chegado ao mesmo final sem ser tão absurdo. Mas o ponto positivo é que ele termina de uma maneira em que os personagem podem ser explorados futuramente. Talvez uma continuação direta ou até da forma como foi feita com o garoto Danny Torrance de O Iluminado e que retornou mais tarde em Doutor Sono.
Até a próxima resenha =)