Sinopse:
Resenha:
“- Por que você gosta de mim? – Não gosto de você – ele disse. – Eu preciso de você.”
Eleanor odeia a sua vida, tem que aturar a submissão da mãe à maldade do seu padrasto, a pobreza da família, a situação precária para seus irmãos. Acima do peso, se vestindo com roupas estranhas, descabelada, ela é motivo de piadas na escola e no ônibus escolar ninguém quer sentar perto dela.
Park não sabe dizer ao certo a qual lugar ele pertence, não se sente muito confortável com sua aparência. Ele não é motivo de piadas, mas também não gosta de fazer piadas com os outros.
Os dois se sentem deslocados. Um dia, sentam ao lado do outro no ônibus escolar e ele percebe que ela tenta ler os seus gibis enquanto ele está lendo, quando a história se repete no decorrer dos dias, ele passa a deixar alguns no lugar dela, sem trocar uma palavra, ela os leva pra casa lê e devolve no dia seguinte. Quando finalmente ele resolve puxar assunto, descobrem que a música é uma paixão comum que eles possuem além dos gibis e aos poucos começa a nascer uma amizade entre eles. Eles se apegam, vivendo um dos romances mais fofos que já li. Eles se completam.
“Concordavam sobre tudo que era importante e discutiam sobre o restante. E isso era bom também.”
Enquanto nos apaixonamos por Eleanor e Park, a autora nos traz o drama do bullying nos anos 80. Eleanor é muito perseguida na escola e em casa seu padrasto é extremamente agressivo. O relacionamento dos dois é mantido em segredo por um tempo, por medo da reação do padrasto dela.
Juntos, eles tentam vencer os preconceitos, superar as dificuldades, deixando uma mensagem linda sobre a importância do amor sincero, de valorizar a beleza interior, do quanto o bullying pode ser prejudicial e não apenas uma brincadeira, um alerta imenso aos pais, pois o bullying muitas vezes começa dentro de casa. É sufocante, te faz se apaixonar pela autora e também odiá-la, mas você simplesmente não pode morrer sem conhecer esse casal apaixonante. Eu aconselho que leia!rs É extremamente impactante, sem fugir da fofura “Rainbow” de ser.
