Sinopse:
Ainda são sete horas da manhã de um sábado, quando um amigo liga para o outro, com quem estivera numa farra no dia anterior. Em tese, eles deveriam se arrumar e se dirigir ao escritório de advocacia no qual trabalham, pois em breve começará uma importante reunião que pode decidir o futuro do escritório e de suas próprias carreiras. Mas as coisas irão tomar um rumo inesperado. Decididos a não comparecer à reunião, nossos protagonistas darão início a um dia repleto de aventuras e reviravoltas. Nas vinte e quatro horas de duração da história, uma jornada regada a cerveja levará os amigos a encontrar uma série de personagens interessantes, promover o cruzamento de muitas histórias inacreditáveis e quem sabe até encontrar as mulheres de suas vidas. Tudo isso se sucede em um ritmo alucinante, num desenrolar repleto de bom humor e referências musicais/ cinematográficas, tendo por pano de fundo o cenário cultural dos anos 80 e 90. A cada capítulo, a história oferece uma nova emoção, convidando o leitor a embarcar nessa aventura e acompanhar nossos heróis na Fantástica Saga dos Pequineses Desaparecidos!
Resenha:
Sobre a vida e as surpresas que ela pode nos oferecer com seu quase ilimitado cardápio de improvisos. (Página 381)
O livro conta a história de dois amigos, que resolveram tirar um dia para fazer o que tivessem vontade.
… eu não sei para onde nós vamos, eu não sei o que vamos fazer, eu não sei quando vamos voltar! Esteja preparado para o imprevisível… (Página 30)
Faltaram em uma reunião importante do trabalho. Como advogados, deveriam decidir estratégias para defender um cliente, suspeito de assassinar a esposa, que alegava ser inocente.
O foco do dia foi, beber e curtir.
Não demorou muito para que recebessem convites para festas e com a roupa do corpo, sem retornar para suas casas, em momento algum, eles se permitiram viver intensamente, cada momento daquele dia.
Um deles era engraçado e ótimo em meter os dois em confusões e o outro era observador, centrado e ótimo em tirar os dois das furadas do amigo engraçadão. Juntos, eles se completavam.
– Quase que eu fazia uma besteira, hein?
– Que nada, cara… É para isso que nós temos um ao outro!
– Para nos impedirmos de fazer besteiras?
– Não, para dizermos quais besteiras são permitidas!
(Página 209)
O dia foi uma bagunça, mas também teve reencontros, conheceram pessoas interessantes, com vidas mais interessantes ainda e cada uma delas acabou se tornando peça chave em algum momento para o desfecho da história.
… os grandes e verdadeiros amigos, mesmo depois de grandes tragédias e lapsos de tempo, podem até reprimir seu comportamento amistoso, mas o sentimento de fidelidade e solidariedade parece sempre continuar latente. (Página 78)
Eles não imaginavam, que esse ato de rebeldia, os levariam a viver situações que ajudariam a desvendar o mistério do assassinato, do qual o cliente vinha sendo acusado.
O dia termina da forma mais surpreendente, com uma série de atos heróicos para se vangloriarem.
Em um cenário de festas e bares, com uma trilha sonora deliciosa, uma linguagem detalhada e cômica. Narrado em terceira pessoa. A história ganha intensidade conforme novos personagens cruzam o caminho dos protagonistas. Mostrando que algumas coisas só acontecem na vida, quando estamos dispostos a arriscar.
Mesmo quem não aprende a superar, aprende a conviver com a saudade. (Página 170)
A Fantástica Saga dos Pequineses Desaparecidos é a obra de estréia do autor Nedram Solrac, um querido, que tive o prazer de conhecer. Levou em torno de 6 meses para criar essa ficção, enquanto os diálogos cresciam em sua cabeça. A leitura é rica em curiosidades do cotidiano, nos cativando e divertindo a cada cena.
Amigo se escolhe pelas suas qualidades, mas namorada se escolhe pelos seus defeitos. (Página 451)
Preciso agradeceu o autor, por me permitir viajar de carona e me divertir, nesse dia peculiar da vida dos personagens.
Para saber mais:
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… o que faz uma pessoa feliz, em primeiro lugar, é ela compreender que não existe a felicidade plena e permanente, mas sim uma sucessão de eventos que lhe dão a sensação de satisfação a que fazem, pelo menos temporariamente, sentir-se feliz. (Página 329)