Sinopse:
Sasha Riggs é uma artista assombrada por sonhos que transforma em pinturas maravilhosas, cenas que preveem o futuro. Ela nunca conseguiu assumir seu dom, mas desta vez não consegue ignorar as visões que a atormentam e viaja para a ilha grega de Corfu. É lá que encontra as pessoas com quem sonha: um mágico, um arqueólogo, um viajante, um lutador, um solitário. Elas também foram atraídas por uma força inexplicável. Dotadas de habilidades extraordinárias, cada uma terá um papel fundamental na aventura que as espera: encontrar as míticas Estrelas da Sorte, que caíram do céu, pondo em risco o destino de todos os mundos. Sasha é quem os mantém unidos e vê no mágico, Bran Killian, um homem de imensa compaixão. Ela tem dificuldade para lidar com sua vidência, mas Bran está lá para apoiá-la. Porém, os dois não devem desviar sua atenção da missão, pois uma ameaça sombria procura corromper tudo que está no caminho para alcançar as estrelas.
Uma história que intercale fantasia com aventura é algo que desperta a nossa curiosidade correto? Pois bem, Estrelas da sorte é um livro assim. Um grupo de seis pessoas diferentes e desconhecidas que se encontram através do destino, com o intuito de alcançarem o mesmo objetivo: encontrar as míticas estrelas da sorte que caíram do céu há anos atrás.
A história começa com os sonhos de Sasha Riggs, uma artista plástica que através de suas pinturas, retrata algo de um futuro desconhecido. Suas visões a direcionam para a ilha grega de Corfu, e lá ela começa a encontrar as pessoas misteriosas de seus sonhos. Todos parecem ter sido atraídos por uma grande força sobrenatural, como uma imã direcionado as estrelas. Eles possuem habilidades distintas e que serão a chave da sobrevivência do peculiar grupo.
“Aquela que anseia pela escuridão. Ela é consumida pelo que deseja. Quer corromper o amor, a lealdade e a esperança criados pelas três luas. Consumiu seus dons e todo o brilho de seu poder, e o que resta é loucura. Ela matará para possuir as estrelas de fogo, gelo, água. Assim destruirá todos para viver.” (p. 25)
Uma ameaça sombria paira a espreita deles, um ser antigo e cheio da mais pura maldade que está atrás das estrelas e não medira esforços para encontrá-la antes do grupo, mesmo que para isso tenha que acabar com a vida dos seis. Sasha é a pessoa que os mantém unidos e reforça as esperanças na grande busca, mas em meio a essa aventura, o coração de nossa vidente é conquistado por um deles, e mais uma ver o amor mostra como pode ser um dos sentimentos mais fortes do mundo. Mas será forte o suficiente para enfrentar as trevas?
Uma história diferente de tudo o que já li, é isso que temos aqui. Elementos mágicos misturados de uma forma que me surpreenderam positivamente. A cada nova descoberta eu me perguntava o que viria pela frente, e quando o novo chegava, a surpresa era ainda maior. A amizade que se desenvolveu entre o grupo de amigos superando todos os segredos e tradições antigas de famílias foi algo que deu um rumo diferente a historia. E apesar de toda a aventura, temos aqui o início de um belíssimo romance.
“- Ao que voltaríamos? – perguntou Bran.
– Às nossas vidas, ao que éramos antes.
– Se é isso que a preocupa, é sempre melhor andar para a frente do que para trás.” (p. 31)
Nora criou um universo fantástico, assumo isso. A premissa da história é algo incrível, desde magia a deuses antigos, e seres humanos com poderes míticos. Mas a narrativa me incomodou um pouco, as vezes temos um livro com uma história fantástica, em contrapartida uma narrativa não tão eloqüente assim. Você conhece o termo “prolixa”? Pois bem, é algo que fala ou escreve usando mais palavras do que o necessário. De certa forma algumas partes da narrativa ficaram confusas e extensas, e isso abalou o andamento da história, fazendo com que o rumo se conturbasse em alguns momentos. Mas uma amiga me disse que em alguns livros da Nora isso é culpa da tradução.
Eu sei o que você está pensando nesse momento: vale a pena ler esse livro então? Tanto vale, que eu já estou curiosa sobre os próximos dessa trilogia. Espero que a narrativa me agrade mais, afinal, Nora é Nora correto? rs
“Em sua opinião, o conhecimento era uma arma; quanto mais soubesse, mais bem armada estaria.” (p. 142)