Sinopse:
Depois de ver sua carreira no basquete profissional chegar ao fim antes mesmo de começar, Myron Bolitar trabalhou para o FBI, formou-se em direito em Harvard e hoje está à frente de uma agência de representações esportivas, que toca com a ajuda da grande amiga Esperanza. Tudo parece ir bem até que Valerie Simpson, uma tenista que já foi a maior promessa do esporte, é morta durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos. Ao que tudo indica, a jovem estava lá em busca de Myron, mas foi encontrada antes pelo assassino. Myron não imagina por que Valerie foi atrás dele, mas se sente culpado por não tê-la encontrado a tempo. Para piorar, seu cliente mais importante, o tenista Duane Richwood, se torna o principal suspeito do crime. Em busca da verdade, Myron descobre que a jovem vinha sendo assediada por um fã obcecado desde o início da carreira. Além disso, seis anos antes, ela estava prestes a ficar noiva do filho de um senador quando o rapaz foi morto sob estranhas circunstâncias. Enquanto tenta desvendar o assassinato da tenista, Myron se tornará um obstáculo para os interesses da máfia, de um político poderoso e de uma família influente. Agora ele e as pessoas que mais ama podem ser as próximas vítimas.
“- Você está fazendo aquela cara – avisou Win.
– Que cara?
– Sua cara de ‘quero salvar o mundo’.”
Não vou dizer novamente que amo a escrita do Coben haha vocês já sabem que ele é um dos meus autores preferidos. Mas vou ressaltar que amo o Myron Bolitar, sem sombra de duvidas esse é um dos melhores personagens literários da história da literatura, em minha humilde opinião é claro.
Jogada mortal é o segundo livro da série do Myron, que atualmente é composta por onze livros, e embora as histórias possam ser lidas separadamente pois cada livro traz um caso isolado, de alguma forma o leitor pegará algum spoiler sobre a vida pessoal de nosso protagonista.
Com base nesse dilema decidi ler os livros em ordem cronológica e estou amando essa experiência. Me sinto cada vez mais próxima do Myron e seu fiel escudeiro, Win.
Neste segundo livro o suspense me deixou ainda mais eletrizada e agoniada, não foi fácil largar a narrativa ou não pensar sobre a história. Tenho o hábito de criar mil teorias sobre quem são os culpados e qual é o segredo por trás do mistério. E mais uma vez Coben me enganou perfeitamente ao me entregar um desfecho magnífico.
A história é pesada, ouso dizer que de todos os livros do autor, esse foi o que mais me trouxe questões morais a serem analisadas e eu tiro o chapéu pela audácia desse mestre do suspense.