Sinopse:
O amor nas 4 estações é uma experiência do sentir. Experimentar a vida em sua essência, valorizar cada momento, cada evento, cada cair de chuva, farfalhar de árvores. Sentir a vida, a alma, o infinito... tudo parece utópico e lúdico demais? Mas é um desafio diário de viver cada momento de verdade e com intensidade, e depois disso, tudo passa a valer a pena! Um livro de crônicas sobre a vida e suas nuances, permeando as quatro estações do ano. Mais do que celebrar o amor, o autor nos desafia a a viver um ano inteiro prestando atenção aos detalhes diários que tornam a nossa vida uma grande aventura, e que muitas vezes, deixamos passar. Victor aceitou esse desafio, e durante um ano viu a vida com os olhos de quem quer achar beleza em tudo, e isso mudou a forma como ele enxergou o mundo. E agora ele faz um convite para você viver a própria vida com intensidade, olhar o amor de outra maneira, de fazer uma releitura do nosso coração. Sua proposta é de fazer uma leitura do nosso próprio coração. Este é um convite para viver, em profundidade, as nossas próprias estações. “Quando a felicidade diz que não há nada que você poderia fazer a não ser ir, o coração já pulou. Os grandes momentos das nossas vidas partem de mergulhos corajosos.”
Olá meu caro leitor, como tem passado? Está se lembrando que agora minhas resenhas possuem um novo formato? Se quiser saber mais sobre a história além das minhas considerações, dê uma olhadinha na sinopse aqui na parte amarela logo acima.
Sei que vocês estão cansados de saber que poesia não é o meu forte, a responsável por essa parte da literatura aqui no Resenhando é a Camila, mas às vezes surgem alguns livros que me despertam uma vontade imensa de mergulhar nos caminhos da poesia e esquecer o mundo lá fora. O amor nas 4 estações foi um desses livros.
“Se não tivesse te encontrado, te encontraria, e essa é uma das poucas certezas que carrego no coração. E por serem tão raras de se ter, logo sei quando uma existe.” (p. 14)
A ideia do autor em viver todos os sentimentos em um ano e senti-los verdadeiramente no coração, dando ênfase as quatro estações do ano, foi algo tão tocante e inteligente. Isso me fez pensar na vida, quantos anos, quantas estações passam e nós deixamos de percebê-los.
“Sei desde o inicio que você não precisa que alguém carregue você por dentro e te encha de coisas do coração, mas não é preciso precisar para que exista o amor. É preciso apenas gostar.” (p. 32)
Notei que Victor se entregou profundamente e esse trabalho. São cerca de 76 textos onde o amor está evidente em todos os sentidos, uma preciosidade sem limites ao longo de cada página. Leituras assim nos fazem mudar totalmente nossa perspectiva sobre a vida.
“Se meu instinto é de ajudar e segurar o que te vier é porque te amo. Nunca conheci amor que não cuide e cuidado que não ame, porque em mim, ao te amar, só poderiam viver os dois.” (p. 59)
O amor é o maior dos sentimentos do mundo, é algo tão forte e poderoso, e tem o poder de mudar as coisas sempre para o melhor. Só precisamos fazer como Victor retratou em seu belo livro: sentir, sentir verdadeiramente todas as coisas que acontecem conosco, dando importância a cada pequeno ou grande sentimento e abrir o coração para isso.
“A vida me ensinou que os abraços são necessários e que quando dados com sorrisos algo precioso esta acontecendo. Me ensinou que as mãos dadas não são mera formalidade e obrigação, mas sim amor dito pelo gesto. Que aventuras de vez em quando fazem bem para descobrirmos sentimentos novos, mas que quando estamos acompanhados, essas aventuras ganham um sentido ainda maior na nossa existência.” (p. 73)
Sem sombra de duvidas esse é o livro mais lindo das minhas estantes. A Faro Editorial sempre arrasa no quesito diagramação (numero um no mercado literário em minha humilde opinião), mas o trabalho que fizeram em O amor nas 4 estações, é a obra de arte mais maravilhosa que meus olhos já contemplaram.
“Tudo está no simples. O amor simples, a generosidade simples, o carinho e o abraço simples que dedicam imensidões com o toque. Insistimos tanto em buscar e criar formulas para esse bem todo. Mas ele já existe, agora e em nós.” (p. 87)
Recomendo esse livro a todos os adoradores de uma boa poesia, em especial, aqueles que necessitam sentir as coisas mais belas da vida, e a principal delas: o amor.
“Um coração não pode nunca se limitar a sentir menos do que pode, porque o coração existe justamente para nos mostrar aonde podemos chegar.” (p. 112)
“A vida depende da forma com que olhamos o horizonte. Dá vontade de ir até lá? Dá medo? O impulso é de não ir ou de fazer parte de todo ele? Eu sempre quis ser o horizonte.” (p. 170)