Hades

Alexandra Adornetto

Editora: Agir

Páginas: 333

Ano: 2012


Sinopse:

 

**Resenha contém spoilers caso você não tenha lido o anterior.

 

Livro anterior:

Halo

 

Resenha:

“O amor é como um ampulheta, com o coração sendo preenchido enquanto a mente é esvaziada”

 

Beth agora leva uma vida de adolescente normal com Xavier.

Resolvem ir a uma festa de Dia das Bruxas, lá se separam para ver alguns amigos.

As amiga de Beth resolvem fazer uma sessão espírita para conversar com algum espírito. Ela foi contra, mas as amigas estavam decididas, achando divertido.

A brincadeira trouxe de volta um demônio cheio de desejo por vingança, Jake Thorn.

Beth é pega desprotegida e sozinha, consegue enganá-la e arrastá-la de moto para o inferno.

Jake, não é qualquer demônio, ele é um dos príncipes de Hades. E seu interesse por ela não é apenas vingança, ele gosta dela e isso faz com que ele a trate como uma princesa, todos a respeitam e são muito educados. Jake estava fazendo de tudo para ela gostar de estar ali com ele, mas não estava tendo sucesso.

Os planos de fuga de Beth a colocam de cara com a realidade do inferno, ela vê e vive situações, que, por mais que imaginasse que fossem ruins, eram bem piores.

Xavier, Gabriel e Ivy agora contam com a ajuda da melhor amiga de Beth, Molly, humana, mas fundamental para o resgate da amiga.

Mesmo com a experiência dos irmãos de Beth, toda e qualquer ajuda era bem vinda.

Jake estava pronto para movimentar o inferno contra qualquer plano de resgate dela.

Gente, esse livro… é difícil de expressar… o romance, a aventura, o mistério… tudo te envolve demais, mas como a autora descreveu o inferno, nunca mais saiu da minha cabeça. Li faz algum tempo, lembrar dos detalhes não foi fácil, mas me lembro que no inferno a Beth encontra um rapaz que cometeu um crime do qual ele se arrependeu muito, lá ele revive a cena e quando ela acaba, volta a acontecer. Ele foi condenado a reviver a pior das suas escolhas, eternamente. Achei tão forte, sempre imaginei o inferno com torturas físicas, mas o remorso dói absurdamente também. Me fez refletir demais, sobre crenças, sobre Deus, sobre o que eu tenho feito, minhas escolhas e o quanto tenho dedicado a não plantar escolhas que me farão colher arrependimentos. A autora é jovem, mas ajudou e muito no meu amadurecimento, mesmo sendo apenas uma ficção. Esse é o segundo livro da trilogia. Na sequência, o casal encara algo bem mais intenso que o inferno, a fúria do céu. Eu recomendo, é viciante!

Publicado em: 01/04/2016

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