Melhor do que nos filmes

Lynn Painter

Editora: Intrínseca

Páginas: 352

Ano: 2023

Sinopse:

Sucesso no TikTok, livro de Lynn Painter vai conquistar os fãs de comédias românticas com uma protagonista determinada a encontrar seu “felizes para sempre” Elizabeth Buxbaum sempre soube que seu vizinho não seria um bom namorado. Apesar de todos acharem Wesley Bennett simpático e muito bonito, Liz tinha certeza de que, na verdade, ele era um chato de galochas. Mas Michael Young era diferente. O amor de infância de Liz estava à altura dos protagonistas das comédias românticas que ela tanto gostava, só que havia se mudado para longe quando os dois ainda eram crianças. Dez anos depois, ele estava de volta, mais lindo e charmoso do que nunca. Esbarrar com o garoto na escola foi como um sinal do universo. O último ano do ensino médio clamava por acontecimentos grandiosos, um baile inesquecível e momentos apaixonantes. Por isso, como uma boa romântica incurável, Liz estava determinada a fazer qualquer coisa para conquistar o verdadeiro amor. Até mesmo pedir ajuda ao vizinho irritante. O plano era infalível: fazer com que Michael notasse sua existência e a convidasse para o tão sonhado baile de formatura. Mas à medida que Wes e Liz se aproximam, ela vai questionar tudo o que sabe sobre o amor e descobrir que talvez seu “felizes para sempre” seja surpreendente ― e melhor do que ela poderia imaginar.

Às vezes ficamos tão presos às nossas ideias a respeito do que achamos que queremos, que acabamos perdendo as coisas maravilhosas que podemos ter de verdade.

A mãe de Liz faleceu muito cedo, deixando um vazio que parecia ser preenchido com o sonho de viver um romance digno das histórias que ela contava.

Quando minha mãe morreu, ela me deixou seu legado — a crença inabalável no “felizes para sempre”. Minha herança foi a percepção de que o amor está sempre no ar, é sempre uma possibilidade, e sempre vale a pena.

Quando seu amor de infância retorna para a cidade, Liz vê a oportunidade de conquistá-lo e não mede esforços, até se sujeitando a pedir ajuda para seu vizinho, Wes, muito amigo de Michael (o crush), mas que ela detestava.

Estava um pouco insegura quanto a ir a qualquer lugar com ele, mas essa garota aqui faria o que precisava ser feito em nome do amor verdadeiro.

Os planos acabam chegando a um “interesse” de mentira de Wes por ela, para torná-la “mais interessante” aos olhos dos outros. Mas essa e outras ideias questionáveis acabam perdendo o sentido quando Liz passa a perceber que Wes é um cara bacana. E essa amizade me rendeu boas risadas e ótimos suspiros.

Minha mãe me alertou contra namorar garotos irresponsáveis, mas ser amiga deles não seria problema, né?

Amo clichês, porque vejo a vida dessa maneira. E foi muito fofo acompanhar Wes mudando aos olhos de Liz, enquanto ela passava por uma intensa descoberta de amor próprio e do que realmente importa.

Por que eu estava desperdiçando minha vida tentando corresponder às expectativas irreais que propunha para mim mesma?

Paralelo com o romance, a autora abordou o luto de maneira brilhante. O impacto em ver o pai seguindo em frente e a arrumando uma madrasta. Os amigos com seus pais, vivendo tudo que ela nunca mais poderia viver com a mãe. A coragem de lembrar, sem permitir que a dor a paralisasse. E a felicidade de aproveitar tudo que a vida tem para oferecer, pois, com certeza, é o desejo de todos que partem.

Só queria que aquele vazio na minha vida diminuísse pelo menos um pouquinho. Será que era pedir demais? Eu seguia esperando que o estágio de “aceitação” do luto chegasse, mas estava começando a achar que nunca viria.

Fazia tanto tempo que eu não ouvia uma história nova sobre minha mãe que as palavras dele eram como oxigênio, e eu inspirei com um desespero que estava entre a vida e a morte.

Wes perguntou se era mais fácil, mas senti que não podia responder àquela pergunta. Eu me recusava a deixar que ficasse mais fácil. Pensava muito nela, todos os dias, e se começasse a pensar menos, com certeza ficaria mais fácil. Mas quanto mais fácil ficasse, mais ela desapareceria da minha memória, não é?

A autora tem o dom da escrita. Sua narrativa me manteve curiosa, até mesmo nos momentos em que eu sabia o que poderia acontecer. Tive curiosidade de saber como ela faria acontecer.

Em seguida, levei as mãos até seu rosto, sentindo a rigidez de sua mandíbula enquanto ele me beijava como se aquele fosse seu emprego e ele quisesse um aumento.

Tô doida pra ler tudo que ela escreva.

Publicado em: 14/01/2024

01 Comentário

  1. Clarice vitória leite de melo13 mar, 2024Responder

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