Sinopse:
“Orgulho e Preconceito” é o mais popular dos romances de Jane Austen. A jovem Elizabeth Bennet, que se julga desprezada por Darcy, jovem rico e orgulhoso, começa a se interessar pelo belo militar Wickham. Em lugar do simples enredo sentimental, o texto de Austen focaliza uma questão mais complexa em que se misturam a razão, o sentimento de gratidão e suas implicações e, especialmente, a desconfiança com relação às primeiras impressões.
Finalmente acabei de ler Orgulho e Preconceito, pois não dava mais para adiar, segurei o quanto pude! Não queria acabar! Me apaixonei pela história após ler Perdida da autora Carina Rissi, me instigou a ideia de ler algo tão antigo. Para satisfazer a minha curiosidade, assisti ao filme e OMG me apaixonei pelo Mr. Bingley. Sei que todas amam o Mr. Darcy, eu entendo, ele é de arrancar suspiros, mas Jane e Bingley me encantaram demais! Após assistir o filme, corri para baixar o livro, pois não poderia esperar para comprar né? Queria ler naquele momento. A linguagem foi diferente de tudo que eu já havia lido. Complicada, pois eu era nova nisso, mas apaixonante. Fiquei curiosa para saber se todas as edições mantiveram a mesma linguagem e adivinhem? Não! Li o capítulo 35 em todas as edições, pois foi o meu favorito (quem sabe qual é?rs) e notei diferença em algumas palavras, foram modificadas por outras que, na minha opinião, facilitaram o entendimento. Por esse motivo, vou continuar comprando edições antigas sim! Total descontrole, eu assumo! Mas sinto que a cada edição mais antiga que leio o capítulo 35, me aproximo do original da autora, já que eu sei que não encontrarei uma fada, que me dará uma forma de voltar no tempo e conseguir seu primeiro manuscrito! Quem souber de edições bem antigas, eu compro!rs
Precisava desse desabafo, afinal, a leitura entrou para 2º lugar na minha lista de Tops.
Agora vamos à história…
Quanto melhor eu conheço o mundo, menos ele me satisfaz; e cada dia vejo confirmada a minha crença na inconsistência de todos os caracteres humanos e na pouca confiança que se pode depositar nas aparências do mérito ou do bom senso.
Elizabeth Bennet, ou apenas Lizzy, possuía um gênio muito forte, não controlava o que pensava e muito menos o que falava.
Tenho uma persistência que a vontade dos outros é incapaz de intimidar. Nesses momentos a minha coragem sempre me socorre.
De uma família humilde, era a segunda filha de 5 irmãs. Jane, sua irmã mais velha, era muito bonita, doce, compreensiva, sempre via o melhor em tudo. Ela e Lizzy eram próximas e confidentes. Constantemente constrangidas pelos maus hábitos da mãe e de algumas irmãs. As duas pareciam estar na família errada.
Sua mãe, só pensava em arranjar um bom casamento para as filhas. Importunava o seu marido em tudo, mas ele conseguia manter uma personalidade tranquila com ela e as filhas.
Mas é sempre assim, quem não se queixa não encontra compaixão.
Em um baile, Jane e Lizzy conheceram Mr. Bingley (ai meu coração) e Mr. Darcy. Os dois eram muito amigos. Assim que Bingley vê Jane, se encanta e ela parecia retribuir. Quando são apresentados a atração aumenta. Eles dançaram e trocaram olhares a noite toda.
Lizzy ficou muito feliz pela irmã, mas não pode deixar de notar o quanto o amigo de Bingley era antipático, passava um tipo de arrogância e para piorar a situação, não parecia se importar com o que pensavam dele.
… as pessoas em geral têm bastante bom senso para desprezar os outros por motivo tão fútil.
O futuro de Bingley e Jane passou por complicações e Lizzy procurou respostas. Não se conformava em ver o sofrimento da irmã. E não mediu esforços para vê-la feliz.
No seu caminho, surge ninguém menos que Mr. Darcy, que acaba ficando fascinado por Lizzy. Mas como se aproximar e ajudar alguém dominada pela raiva e que acredita poder cuidar de si mesma?
Nesse romance de época encantador, a autora nos mostra a diferença nos hábitos antigos, mas a semelhança com tantos relacionamentos que vemos atualmente, onde os opostos até se atraem, mas precisando passar por cima do orgulho e vencendo todo tipo de preconceito.
Lembre-se apenas daquilo que lhe causa prazer.
Ah gente! Eu amei! Amei a história, me apaixonei pelos personagens. Senti vontade de fechar a boca de Lizzy e outras vezes de sacudir o Mr. Darcy.rs Fiquei impressionada com os costumes da época, encantada pelo romantismo que é difícil conseguir ver hoje em dia. Nasci na década errada, tenho certeza!rs A leitura flui, nem via os capítulos passarem, mesmo já conhecendo a história pelo filme, sabia que o livro seria mais completo e estava ansiosa por isso. Os capítulos 60 e 61 foram os que mais complementaram o filme pra mim e os que mais senti prazer em devorar, mesmo mantendo a minha opinião de que o meu favorito foi o 35.
Eu recomendo demais, é o tipo de leitura que você precisa conhecer!
E como eu me sinto atrasada por ter lido só agora, a pergunta é, alguém ainda não conhecia? Ou ainda não leu?
Beijos
Má